Rosemira Nayla

Rosemira Nayla
Eu

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Câncer do Colo de Útero...





O Câncer do Colo do Útero é causado por alguns fatores, principalmente pela infecção por HPV, esta infecção deve-se na maioria dos casos pelo inicio precoce da vida sexual das meninas. O HPV é uma doença sexualmente transmissível, portanto para evitar a contaminação do HPV deve-se usar preservativos nas relações sexuais.

Dignóstico

O diagnóstico do câncer do colo do útero é feito através do exame de Papanicolau que consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice).

Sintomas

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento

O tratamento fica ao criterio do médico, pois este depende do estágio da doença.

Vacinas

Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame Papanicolau deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Neoplasia de Pulmão...



O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados está associado ao consumo de derivados de tabaco (leia mais em Tabagismo). No Brasil, o câncer de pulmão foi responsável por 14.715 óbitos em 2000, sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas.
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pela via respiratória. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Além disso, uma pneumonia de repetição pode, também, ser a apresentação inicial da doença.
A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio-X do tórax complementado por uma tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou patologia.
O tabagismo é o principal fator de risco do câncer pulmonar, sendo responsável por 90% dos casos. Outros fatores relacionados são certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, encontrados principalmente no ambiente ocupacional), fatores dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.
Os tumores de localização central provocam sintomas como tosse, sibilos, estridor (ronco), dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de sangue), dispnéia (falta de ar) e pneumonia. Os tumores de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando eles invadem a pleura ou a parede torácica, causam dor, tosse e dispnéia do tipo restritivo, ou seja, pouca expansibilidade pulmonar.
A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.

Tratamento

Existem alternativas de tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado. Tumores restritos ao pulmão devem ser operados e removidos – estágios I e II, com chance de cura de até 75%. Nos outros estágios, uma associação de quimio e radioterapia, com eventual resgate cirúrgico, é a abordagem que mostra os melhores resultados, com uma chance de cura de 30%.
No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, porém as chances de cura são extremamente reduzidas.

Imagem: Pulmão Normal(Coloração Normal);Pulmão Canceroso (Enegrecido)

sábado, 27 de novembro de 2010

Tumores Benignos X Tumores Malignos...

Tumores Benignos

- Sufixo OMA

Tumores Malignos

- Sarcomas
- Carcinomas
- Adenocarcinomas

Caracteristícas das neoplasias benignas e malignas

- Diferenciação celular e anaplasia (Células malignas que não são diferenciadas)

- Velocidade de crescimento

* Neoplasia Benigna: Velocidade de crescimento lenta;
* Neoplasia Maligna: Velocidade de crescimento rápida.

- Invasão local

- Metástase


Tumores Benignos X Tumores Malignos

Tumor glandular benigno (Adenoma) X Tumor glandular maligno (Adenocarcinoma)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Neoplasias...


As neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Choque Séptico...


Choque Séptico é um quadro de síndrome séptica com hipotensão (pressão sistólica < 90 mmHg ou queda em relação ao nível normal do paciente > 40 mmHg).

Síndrome Séptica é um quadro de sepse com evidências de hipoperfusão dos órgãos-alvo (hipóxia,acidose,oligúria).

Sepse é um quadro sistêmico decorrente de uma infecção clinicamente evidente, manifestado por duas ou mais das seguintes condições:
  • Taquipnéia (> 20 inspirações/ min.);
  • Taquicardia ( > 90 batimentos/ min.);
  • Alteração da temperatura corporal, seja hipertermia > 38,0ºC ou hipotermia < 36,0ºc.

No Choque Séptico temos como sua principal causadora a bactéria gram negativa, pois é muito dificil encontrar bactéria gram positiva neste tipo de choque.

Neste choque ocorrem os seguintes eventos:

  • Diminuição da pressão arterial ou do debito cardiaco;
  • Redistribuição do fluxo sanguíneo;
  • Shunt periférico (atalho ou desvio por onde o sangue passa, sem passar por um leito capilar), neste shunt periférico existem áreas de hipoxia permeando áreas normais;
  • Trombose difusa da microcirculação.

Choque...


Choque é um disturbio hemodinâmico, característico pela incapacidade de bombeamento de sangue e tem os seguintes sintomas:

  • Pele palida e úmida;
  • Extremidades frias;
  • Colapso das veias superficiais;
  • Hipotensão arterial;
  • Disturbios do estado de consciência;
  • Insuficiência respiratória;
  • Insuficiência renal.
Durante o processo de choque ocorrem nas células os eventos abaixo:

  • Oferta de Oxigênio e nutrientes insuficiente;
  • Inadequada remoção de catabolitos;
  • Mudança de metabolismo aeróbio para anaeróbio.

sábado, 13 de novembro de 2010

Linfedema....

O linfedema caracteriza-se pelo acúmulo de líquido altamente protéico nos espaços intersticiais, pricipalmente na gordura subcutânea, devido à falhas de transporte, por alterações da carga linfática por deficiência de transporte ou por falha da proteólise extralinfática, geralmente ocorrente pela disrupção de canais linfáticos. Em pacientes submetidas a tratamentos de câncer primário da mama, o linfedema é uma complicação preocupante, podendo variar de um leve aumento mensurável do baço até uma extremidade superior grotescamente aumentada, pesada e incapacitada.

Resumindo...

Linfedema é uma falência do sistema linfático em determinada região, ou seja, o sistema não consegue cumprir uma de suas principais funções que é a reabsorção de proteínas plasmáticas na linfa.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Patologia da Circulação.... Varizes...


A circulação pode apresentar algumas patologias como: Varizes...

Varizes, ou veias varicosas, são veias dilatadas, alongadas e tortuosas. Além de serem prejudiciais à estética, as varizes podem causar dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes aparecem mais comumente nas pernas, porém podem ocorrer em outras partes do corpo.
As veias das pernas, que reconduzem o sangue ao coração após ter irrigado os membros inferiores, possuem válvulas cuja finalidade é impedir o retorno do sangue aos pés pela ação da gravidade. Às vezes, essas válvulas não funcionam com eficiência e o sangue empoça nas veias provocando deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele.
Nas mulheres, durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar.
Episódios de maior gravidade podem ocorrer tanto por dilatação das veias profundas quanto das superficiais. Nesses casos de insuficiência venosa, podem surgir edema persistente nos pés, úlceras nas pernas e alterações na pigmentação da pele.

Tratamento

No caso de varizes maiores a cirurgia é indicada. Porém, pessoas com varizes geralmente precisam apenas de medidas de cuidados próprios, como fazer certos exercícios para pernas, usar meias de compressão e evitar ficar em pé ou sentadas por muito tempo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Disturbios Hemodinâmicos 4....


Continuando...

Trombose

É a formação ou desenvolvimento de trombos.

Trombos

São coágulos sanguíneos.

Os trombos são formados a partir da parede dos vasos sanguíneos.

Os trombos impedem o fluxo sanguíneo.

OBS: A trombose é mais freguente nos membros inferiores.
A trombose atinge homens e mulheres.

Disturbios Hemodinâmicos 3....


Continuando...

Embolia (Êmbolo):

Qualquer substância líquida, sólida ou gasosa que impede a passagem sanguínea.


Êmbolo:

Substância que se desloca pela corrente sanguínea até encontrar um local apertado onde o embolo vai ficar impedindo a passagem sanguínea.


Ex: Embolia Pulmonar.

Disturbios Hemodinâmicos 2....


Continuando....

Hemorragia

Hemorragia Por Rexe: Ocorre ruptura dos vasos sanguíneos.

Hemorragia Por Diapedese: Não ocorre ruptura de vasos sanguíneos.


Disturbios Hemodinâmicos....


Disturbios Hemodinâmicos são classificados em:

Congestão que é o acúmulo de sangue no leito capilar, a Congestão pode ser Ativa ou Passiva:

Congestão Ativa (Hiperemia): Chega mais sangue no leito capilar
Hiperemia Fisiológica: Quando alguém fica vermelho de vergonha
Hiperemia Patológica: Inflamação

Congestão Passia (Congestão): O sangue não sai do leito capilar (Isquemia)
Congestão Fisiológica: Ereção

OBS: Geralmente pacientes com congestão ficam roxos ( cianóticos) e pacientes com hiperemia ficam vermelhos.

Priapismo...


O termo priapismo refere-se a uma ereção persistente do pênis devido ao sangue não sair dos corpos cavernosos, esta patologia é habitualmente dolorosa.
A ereção do pênis ocorre mesmo na ausência de excitação sexual.
O priapismo é diagnosticado se uma erecção incomodativa durar mais de 2 horas. A condição pode ocorrer em homens de todas as idades, incluindo recém-nascidos e crianças. A maioria dos homens atingidos têm entre vinte e cinquenta anos de idade.

Tratamento


O priapismo é uma emergência médica.
Sem intervenção atempada (se possível por um urologista e durante as primeiras seis horas), o pênis pode ficar permanentemente danificado. É necessário um exame cuidadoso para determinar a causa, ao qual se segue tratamento imediato. Se o tratamento for iniciado suficientemente cedo algumas medicações podem resolver o problema. Se a condição persistir pode ser necessária a drenagem sanguínea através de agulha e/ou cirurgia.

Feridas Crônicas...


As feridas crônicas não sofrem reparo por manterem o estado inflamatório crônico, liberando citocinas pró-inflamatórias em um ambiente hostil rico em proteases e radicais livres.

A atividade proteolitica aumentada resulta em degradação dos fatores de crescimento e proteínas estruturais necessárias ao reparo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Quelóide...


O Quelóide é uma manifestação exagerada na cicatrização de lesões na pele...

Sendo comum na pele do tórax na parte da frente do corpo ou anterior, por que a pele é mais espessa....

Reparo Tecidual...


Reparo Tecidual é caracterizado pela reposição de tecidos e células lesados ou necróticos, por novos elementos sadios, originados:

  • Do Parênquima Adjacente: Regeneração

É a reposição do tecido idêntico ao perdido sem modificação na relação Parênquima/Estroma (Comum em órgãos com células lábeis e estáveis e rápida reabsorção).

  • Do Estroma: Cicatrização

É o tipo mais frequênte de regeneração, caracterizado pelo neoformação de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as células parenquimatosas perdidas; alteração na relação Parênquima/Estroma.

Fases da Cicatrização:

  1. Limpeza: Logo após o ferimento ( liberação dos mediadores químicos). Formação da crosta fibrinosa.
  2. Retração: É uma etapa de extraordinária importância e faz com que 50% a 70% do tamanho do ferimento possa ser reduzido (presença de miofibroblastos).
  3. Formação do Tecido de Granulação: É a parte mais caracteristica do processo cicatricial, representando a formação de um novo tecido que cresce para preencher o defeito.
  4. Reepitelização: Crescimento do epitélio nas bordas da ferida que ocorre por baixo da crosta fibrinóide.

  • Do Tecido Conjuntivo: Fibrose ou Fibroplasia

Neste tipo de regeneração ocorre: Angiogênese; Migração e proliferação fibroblástica; Deposição da matriz extra-celular; Maturação e Organização do tecido fibroso (remodelamento).

sábado, 25 de setembro de 2010

Dermatite Seborréica ...


Dermatite Seborréica ...


Trata-se inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se portanto de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.
A causa da dermatite seborréica é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da doença, devido ao androgênio materno ainda presente.

Manifestações Clínicas

A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional.
As manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborréia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.
Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborréica são avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas mais atingidas são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte), pavilhões auriculares e região retroauricular e o centro da região torácica anterior e posterior.
Outras manifestações são a blefarite seborréica, que atinge as pálpebras, e a presença de lesões em áreas de dobra de pele, como as axilas e regiões inframamárias. Casos graves de dermatite seborréica podem evoluir para a generalização das lesões, atingindo extensas áreas da pele.

Tratamento

Não existe medicação que acabe definitivamente com a dermatite seborréica porém seus sintomas podem ser controlados. Deve-se evitar a ingestão de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas e o banho muito quente.
O tratamento geralmente é feito com medicações de uso local na forma de sabonetes, xampus, loções capilares ou cremes, que podem conter anti-fúngicos ou corticoesteróides, entre outros componentes. Em casos muito intensos, medicações via oral podem ser utilizadas. O tratamento adequado vai depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, e deve ser indicado por um médico dermatologista.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Inflamação Crônica...


"Reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais, diante da permanência do agente agressor".

A inflamação crônica é caracterizada pelos fenômenos proliferativos, com formação de fibrose.

Quando o agente agressor não é destruído prontamente ou o material necrótico não é reabsorvido ou eliminado (abscessos por exemplo), ocorre a inflamação crônica.

A inflamação crônica ocorre nas seguintes situações:

  1. Infecção persistente por certas bactérias como por exemplo o bacilo da tuberculose
  2. Exposição prolongada a determinadas substâncias irritantes tais como a sílica
  3. Reações autoimunes como por exemplo no lupus eritematoso sistêmico

Características morfológicas

  1. Infiltrado inflamatório por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos)
  2. Destruição tecidual que é produzida pela persistência do agente agressor ou pelas células inflamatórias
  3. Tentativa de reparo que produz tecido conjuntivo.

Os macrófagos são as principais células da inflamação crônica e acumulam-se no foco inflamatório por três mecanismos:

  1. Quimiotaxia
  2. Proliferação de macrófagos no foco inflamatório
  3. Liberação no foco inflamatório de um fator de inibição da migração de macrófagos, que os impede de abandonar o foco inflamatório

Outras células importantes na inflamação crônica são:

  1. Linfócitos - mobilizados em reações imunes (T e B) e não imunes. Interagem com os macrófagos.
  2. Eosinófilos – são particularmente abundantes nas reações imunes mediadas por IgE e nas parasitoses
  3. Mastócitos – são células abundantes no tecido conjuntivo e que podem liberar histamina, particularmente nas reações anafiláticas a drogas, venenos de insetos e reações a alimentos
  4. Leucócitos polimorfonucleares – embora sejam mais característicos das inflamações agudas, podem ser encontrados também nas inflamações crônicas.

As inflamações crônicas podem ser divididas, sob o ponto de vista anátomo-patológico, em inflamações crônicas específicas (granulomatosas) e inespecíficas.

As inflamações específicas são caracterizadas pelos granulomas, que são acúmulos localizados de macrófagos e macrófagos modificados, (células epitelióides e células gigantes inflamatórias). Os granulomas podem ainda apresentar outras células tais como linfócitos, eosinófilos e fibroblastos, além de necrose e do próprio agente agressor.

Há dois tipos de granulomas: granulomas tipo corpo estranho e granulomas imunes.

Os granulomas tipo corpo estranho são provocados por corpos estranhos (fios de sutura por exemplo) relativamente inertes e que não provocam resposta imune. O exame histológico destes granulomas permite ver o corpo estranho no seu interior.

Já os granulomas imunes são causados por agentes, insolúveis ou de digestão difícil, capazes de provocar uma resposta imune celular.

Neste tipo de resposta, os macrófagos ingerem o material estranho e apresentam-no aos linfócitos T, que são então ativados, produzindo citocinas, ativando outras células T e outros macrófagos.

O estudo histológico dos granulomas é importante pois algumas doenças tais como a tuberculose, esquistossomose e a blastomicose podem ser diagnosticadas quando os seus agentes etiológicos são encontrados no granuloma.


Na imagem observamos uma paciente com Lupus Eritomatoso Sistêmico...